sábado, 25 de fevereiro de 2017

UM POEMA PARA DESCREVER O AMOR AO PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA - PI








POEMA – SERRA DA CAPIVARA DE BELEZA RARA

Serra da Capivara que aos gringos seduz
Com esculturas naturais e serras azuis
Retrata nossa história de uma Era passada
Com pinturas rupestres e a pedra furada.

Muitos paredões rústicos de rochas de arenitos
Que com o tempo e erosão se tornam mais bonitos
Tem artefatos e fósseis no chão enterrado
E através do parque nacional preserva este legado.

Nos boqueirões, chapadas e em cavernas naturais
Abrigava muitos tipos de plantas, aves e animais
Tinha preguiças, tatus gigantes e mastodontes
E nuvens de andorinhas revoando nos horizontes.

Hoje nos encanta com seus lindos artesanatos
Divulgando a nossa cultura em vários formatos
Tem um belo museu de categoria futurista
Que mostra nosso passado e encanta os turistas.

Em meio à mata branca, bioma único chamado caatinga
Com pouca água enverdece, onde a chuva respinga
Lá tem maçaroca, zabelê, jaguatirica e onça pintada
Tem tatu verdadeiro, tamanduá e asa branca de revoada.
  
Ganhou uma madrinha que lhe pesquisou com muito dom
Mulher de muita valia que se chama Niède Guidon
Trouxe o progresso e tecnologia para esta terra querida
E com amor à arqueologia dedicou toda a sua vida.

Hoje patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO
Com este título se tornou ainda mais gigantesco
Lugar de grande biodiversidade e de beleza rara
Te amo de coração Parque Nacional Serra da Capivara.

Autor - Valter Rodrigues Cavalcante








domingo, 19 de fevereiro de 2017

O Balê descobre que o outro amuleto já está a salvo com seu irmão Terenos

Amuletos de Mucunã
A planta flutuou e encostou-se ao Balê que já era homem feito e acariciou com suas raízes grandes e flexíveis e depois pediu que ele subisse nela e lentamente nadou para o outro lado do rio e já na margem doutro lado pediu que ele seguisse rumo à pedra furada, pois os amuletos deveriam ser juntos, pois a natureza apesar de estar em equilíbrio precisava também de estar em proteção e esta proteção dependia dos dois amuletos e um já estava com o Terenos, ao saber de que o outro amuleto já estava nas mãos do seu irmão, certo conforto veio em seu coração, e o Balê desceu de cima de sua mãe e ao caminhar na beira do rio pisou em um local onde a terra estava mole, e com isso caiu, e com o susto ele olhou para sua mãe e ela já não estava mais lá.
E no momento em que ele começava a caminhar ele olhou para o outro lado do rio e avistou um cágado já se aproximando do rio vindo à sua direção, isso deu a certeza de que estava no caminho certo e ao seguir no sentido norte ele avistou outro cágado, e parecia que uma porção daqueles animais, por algum motivo estava indo para o portal da pedra furada e isso era bom, pois através deles o Balê podia se guiar, e enquanto isso o Terenos que estava indo para o portal no intuito de pegar a planta nascida das fezes do urubu rei para plantar na serra sagrada, logo começou a ouvir um zumbido forte em seus ouvidos e ele não conseguia definir se o barulho estava vindo de fora pra dentro ou de dentro pra fora, e aquilo estava lhe deixando perturbado, só que ao chegar ao local da árvore ele avistou a mesma toda envolvida por um enxame gigante de pequenas abelhas nativas, e o céu ficou alaranjado, e aquele enxame arrancou a árvore e a mesma no centro daquela bola de abelhas foi sendo conduzida para o local onde estava a serra sagrada, até parecia que aqueles insetos já sabiam o local onde a planta deveria ficar.

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