domingo, 25 de março de 2012

O Cabeça Chata se torna o primeiro artesão

VASILHA DE BARRO
A quem acompanha assiduamente este blog eu quero agradecer pela atenção, e esta postagem dá sequencia a penúltima postagem que tem referente à historia "O Cabeça Chata a evolução de um ser".


"Ele começou a pensar, pensar, pensar e percebeu que apesar de ter tido um sinal mesmo assim não tinha entendido nada daquela mensagem, então ele saiu em direção a sua caverna e pela segunda vez ele encontra uma trilha de formigas, na primeira vez elas eram pequeninas e lhe levou a sua atual caverna, só que agora essas eram maiores e de uma cor avermelhada e as mesmas iam a uma direção contraria as anteriores.

Com muita curiosidade ele seguiu aquela trilha onde lhe levou ao enorme formigueiro, ao se sentar próximo do formigueiro e ficar observando o entra e sai das formigas, surgiu ali ao lado um enorme barulho comparado ao de um trovão, então ele foi na direção do local e lá estava uma mina de água (olho d’àgua), onde os porcos do mato tinham acabado de beber e de se enlamear.

O cabeça chata decidiu seguir a trilha dos porcos, ao seguir por algum tempo ele avistou um arbusto com vários cipós entrelaçados e ali um dos porcos tinha se encostado para se coçar e os cipós por estarem entrelaçados seguraram a lama junto com folhas e gravetos.
  
Aquela situação parecia com a parede do abrigo do passarinho barreiro (João de barro) e ela daria a idéia ou pelo menos alimentaria a mesma de que a união de madeiras com cipós entrelaçados e entre as lacunas o barro com misturas de folhas e gravetos daria para construir uma parede para sua desejada casa artificial, mas a mesma só protegeria de animais rasteiros e outros animais, só não lhe protegiam das chuvas por isso ele teria que construir um teto, mas o primeiro passo ele já tinha dado, pois ele já sabia como fazer as paredes.

Tentando achar uma idéia para criar um teto ele começou a pensar, e nos seus pensamentos vieram as lembranças dos últimos acontecimentos, pois tudo começou quando ele viu o passarinho barreiro (João de barro) que alimentou seu raciocínio e na seqüência veio as formigas que também foram útil , indicando o local do olho d’água, onde havia a trilha dos porcos do mato e na trilha estava o arbusto com cipós entrelaçados com lama.

Só que a melhor coisa que tinha acontecido neste meio tempo foi a descoberta do olho d’água e aquilo seria uma premiação da força estranha, pois agora ele não dependeria totalmente das chuvas para criar poças nos buracos das pedras , em ocos de árvores, só que tinha um problema aquele tesouro estava distante de sua caverna, então ele teria que criar uma casa artificial, ou algo que transportasse a água até a sua caverna segura.

Depois de pensar muito ele chegou a conclusão de que seria mais fácil criar algo para transportar a água, então um dia ao redor da umidade do olho d’água ele fez um buraco igual aos que tinha escavados nas rochas onde ficava retido água quando chovia, no interior do buraco ele passou lama e alisou delicadamente toda sua dimensão e deixou lá , no dia seguinte aquele buraco já estava totalmente seco, então ele encheu de água para ver se segurava água mesmo, e alguns dias se passaram e o cabeça chata percebeu que aquela água não tinha secado, ele resolveu retirar a água do recipiente, e quando o recipiente esta seco novamente, ele com um pedaço de madeira começou a cavar ao redor do buraco e aquele barro que ele tinha passado tinha virado numa parede como se fosse a casa do passarinho barreiro, então saiu do chão sem quebrar, uma intacta e firme vasilha de barro que seria a primeira vasilha artificial" continua...

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