domingo, 3 de junho de 2012

O ENCONTRO COM A SERRA SAGRADA.


SERRA DA CAPIVARA. 

"Ao subir e estar no centro do topo do lajedo ele começou a observar a paisagem ao seu redor, quando olhou na outra ponta da serra e avistou uma luz muito forte e aquela luz fez com que um sorriso aparecesse no seu rosto e junto com o sorriso veio uma sensação de ter encontrado a luz que ele tinha visto no sonho, só que aquela luz vinha de cima da serra e seria difícil subir até lá, então ele resolveu que iria ficar por ali até achar uma solução para entrar em contato com aquilo que refletia uma luz tão intensa.
  
A noite veio o dia seguinte chegou e o cabeça chata precisava se alimentar e alimentar seus companheiros também, então ele foi à busca de frutas ou de algum animal para assar e saciar sua fome e do tula, pois o sagüi sabia se virar sozinho, e caminhando perto de um formigueiro ele avistou um animal cavando o chão e sem muito trabalho ele pegou o animal (tatu) e matou e em seguida criou uma fogueira e assou o mesmo e comeu repartindo com o tula.

Com o estomago cheio ele resolveu que iria subir na serra para desvendar aquela luz que lhe fascinava, foi subindo com muito cuidado, pois ele sabia que se caísse poderia não resistir à queda e o tula que ele tinha deixado lá em baixo ficaria sem ninguém para lhe proteger e lhe alimentar e tirar os parasitas do seu corpo como, por exemplo: os carrapatos e pulgas.

Quando chegou ao lugar da luz ele ficou deslumbrado com tudo aquilo, pois parecia que ele estava em cima do ombro da serra e aquela luz vinha de uma pedra transparente, tão transparente que era mais clara que as resinas das plantas e esta pedra brilhante estava fixa na parede da rocha e no ombro da serra estava uma linda e frondosa árvore, más não era uma árvore comum, pois cada galho tinha vários tipos de frutas ou vagens, e uma variedade de passarinhos se alimentavam dos frutos e através das fezes eles semeavam as sementes formando assim o que é hoje chamado de floresta, só que tinha algumas vagens que os passarinhos não comiam, então o cabeça chata seria crucial para semear aquelas plantas, pois as sementes delas caiam na rocha e não era possível germinar devido a pedra ser muito dura e não dava para penetrar, só que inexplicavelmente aquela árvore mágica e iluminada pela aquela luz estava verde e frondosa mesmo naquela rocha extremamente dura" continua...

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