quinta-feira, 19 de março de 2015

O QUIZA ENCONTRA UM VELHO POETA E MAIS UM ESCOLHIDO.

"Ao caminhar por alguns dias o Quiza chegou à outra tribo, mas esta estava quase destruída e, muitos ali tinham morrido e só tinha muitos escombros e em meio a eles surge um velho de barba grande e branca com amarelo ao centro e o mesmo estava acompanhado de dois porcos do mato mansos e eles eram muito grandes, o velho olhou para o Quiza e disse: salvador o seu coração é puro, já passou pelo um furo, e também por lugar claro e escuro, sou poeta, e minhas rimas não ficam quieta, pegue e escolha um porco, pois sobre ele descansará mais um pouco, siga em busca de mais um escolhido, porque a terra já deu um gemido, siga fazendo o bem no seu futuro, e com certeza o mal será nulo, a natureza precisa de sua persistência, para continuar com sua existência, agora vou me retirar não me leve a mal, mas cuide bem do animal, sou um velho considerado louco, o que lhe fiz vai lhe ajudar um pouco.
Depois aquele velho saiu caminhando e tinha uma pequena árvore ali perto, uma de poucas que tinham ficado em pé, e meio ao escombro o velho ao passar atrás daquela árvore simplesmente desapareceu e o Quiza foi à direção da árvore e olhou em volta da mesma e não viu mais vestígio do velho e também percebeu que um dos porcos tinha sumido e o outro estava lhe acompanhando passo a passo e sem saber como proceder ele subiu naquele porco e o mesmo logo começou a fuçar o chão como se estivesse farejando e saiu na direção onde o Quiza pretendia seguir, neste meio tempo a Rani estava indo sentido ao oeste lugar desconhecido onde havia muitas histórias assustadoras, mas sabendo que era uma das escolhidas a mulher estava bem confiante e ao chegar a uma tribo de pessoas sem pelo no corpo os mesmos só tinham pelos na cabeça, ao entrar no terreiro ela foi cercada pelos integrantes da tribo e a mesma foi amarrada em uma árvore que ficava no centro do terreiro e os guerreiros foram em busca de lenha para formar uma fogueira e neste meio tempo o velho poeta apareceu, desamarrou-a e disse: esta amarrada por motivo algum, ao fugir vai criar zum, zum, zum, siga e cumpra o seu ideal, para lhe ajudar monta neste animal, é uma porca mansa, sobre ela com certeza não se cansa, se alguém tentar desviar seu caminho não se iluda, pois a natureza precisa de sua ajuda. E o velho pediu que ela corresse e quando ela subiu sobre a porca a mesma começou a correr e a Rani virou para trás para fazer uma pergunta e o velho já não estava mais ali. 
Depois do Quiza já estar dominando a montaria no porco que ele nomeou de Barão e já tendo viajado por um bom período ele chegou numa serra e de cima da mesma ele avistou uma tribo lá embaixo num lugar descalvado sem árvores verdes somente algumas longe das outras, mas todas secas e algumas mortas e ao se aproximar veio uma mulher correndo pedir ajuda, pois o seu marido estava morrendo e ele era o único que sabia onde tinha água próximo do solo e sem ele toda a tribo ia ficar cavando em vão gastando energia sem encontrar o líquido vital, o Quiza foi à direção do indivíduo e se agachou colocando os joelhos no solo e colocou a mão dentro de sua capanga e tirou um pouco de resina e deu para aquele homem doente, na sequência o mesmo mexeu os olhos e abriu vendo o Quiza na sua frente, depois levantou o corpo ficando sentado, logo colocou as duas mãos no chão e impulsionou o seu corpo para cima, ao ficar em pé ele abraçou a sua parceira e disse: venho sonhando com algumas situações e nelas este homem sempre esta nelas e ele pretende salvar a humanidade e eu serei voluntário junto com ele, mesmo que tenha que largar você, mesmo porque se a natureza não for salva nem eu e nem a minha esposa e nem ninguém existirá" continua...

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